domingo, 29 de abril de 2012

Professores piauienses participam de intercâmbio na Embrapa Semiárido


Cerca de 40 professores da rede pública de ensino, da microrregião de Picos, vinculados ao Curso de Especialização em Educação Contextualizada no Semiárido, realizado pela UESPI e RESAB, participaram nos dias 28 e 29 de abril do intercâmbio de experiência na Embrapa Semiárido e no Centro de Treinamento do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA).
O intercambio teve como objetivo possibilitar aos professores o conhecimento das tecnologias apropriadas ao Semiárido desenvolvidas pela Embrapa e pelo IRPAA para a sustentabilidade da agricultura familiar.
Os docentes tiveram a oportunidade de conhecer as Tecnologias de captação, armazenamento e gerenciamento da água de chuva, a exemplo da cisterna, barragem subterrânea, cisterna calçadão, dentre outras. Além disso, conheceram também as experiências na área do manejo alimentar de caprinos a partir do potencial forrageiro de espécies exóticas e nativas da caatinga.
A expectativa agora é que os professores possam estar levanto todo o conhecimento adquirido durante o intercâmbio para a sala de aula como forma de ampliar o conhecimento dos alunos e suas famílias acerca das possibilidades de convivência com o semiárido em suas comunidades.

sábado, 28 de abril de 2012

O desafio de preservar a caatinga no semiárido



A Caatinga é hoje uma das regiões mais ameaçadas do globo pela exploração predatória. As áreas protegidas ocupam apenas 2% do Semiárido Brasileiro, e a maioria delas não está na Caatinga. As principais causas da degradação ambiental no bioma são a caça, as queimadas e o desmatamento para retirada de lenha. No Nordeste, mais de 30% da matriz energética tem como base a lenha, e a grande maioria da madeira vem de áreas sem planos de uso sustentável.
No dia 28 de abril é celebrado o dia nacional da caatinga, que possamos aproveitar essa data para refletirmos sobre as ações educativas que podemos desenvolver para ampliarmos as ações de preservação e revitalização da caatinga no semiárido, tendo em vista a riqueza de sua biodiversidade e sua importância na garantia da vida no sertão.
O trabalho de educação para a convivência com o semiárido deve ter como um dos focos prioritários a educação ambiental, contribuindo para que as crianças e os jovens conheçam a caatinga, suas belezas e diversidade, bem como compreenda sua importância na política de convivência com o semiárido. São a partir das pequenas ações desenvolvidas nas escolas que iremos fomentar a produção de uma nova cultura de convivência com o semiárido, baseada no princípio da preservação, do uso racional e sustentável dos recursos naturais e da implementação de novas relações entre os seres humanos e destes com a natureza.

Vejam vídeo sobre uma rica experiência de educação ambiental desenvolvida em uma escola em Porto Alegre: